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O pré-candidato republicano Rick Santorum fez seu apelo por "reformas ousadas e grande reestruturação" no principal jornal econômico norte-americano nesta segunda-feira (27), um dia antes das primárias em Michigan e Arizona.

Em um artigo de opinião no Wall Street Journal, Santorum apresentou o que ele chamou de sua "abrangente Agenda de Liberdade Econômica pró-crescimento e pró-família", defendendo apenas dois impostos sobre a renda, dando aprovação ao controverso oleoduto Keystone e prometendo cortes orçamentários de US$ 5 trilhões em cinco anos.

O pré-candidato republicano Rick Santorum fala durante parada da campanha em Livonia, Michigan (Foto: Joe Raedle / AFP)O pré-candidato republicano Rick Santorum fala durante parada da campanha em Livonia, Michigan (Foto: Joe Raedle / AFP)

O ex-senador pela Pensilvânia disse que enviará sua proposta nos primeiros 100 dias de seu governo se vier a ser o candidato republicano à Presidência e derrotar o presidente democrataBarack Obama na eleição de 6 de novembro.

"Vou trabalhar com o Congresso e o povo norte-americano para mais uma vez criar um ambiente econômico no qual o trabalho duro é recompensado, oportunidades iguais existem para todos e famílias com crianças possam novamente ficar otimistas sobre seu futuro", escreveu ele.

Na terça-feira, Santorum e o rival Mitt Romney enfrentam eleitores no Estado do Michigan, onde pesquisas mostram uma disputa acirrada. Uma média dos dados de pesquisa da RealClearPolitics aponta Romney com vantagem de 2 pontos percentuais sobre Santorum.

No Arizona, a expectativa é de que Romney facilmente vença Santorum. Nas pesquisas nacionais, ambos estão praticamente empatados.

Santorum disse que irá propor dois impostos sobre a renda de 10 e 28% e triplicará a dedução pessoal para crianças, bem como eliminará o imposto sobre casais casados. Ele também cortaria pela metade o imposto corporativo para 17,5%.

Quanto aos gastos, Santorum afirmou que suas propostas orçamentárias reduziriam as despesas e cortariam a mão-de-obra federal. Ele disse ainda que revogaria a reforma na saúde de Obama, daria ao Congresso cinco acordos de livre-comércio no seu primeiro ano no cargo e reduziria os programas sociais em 10%.